quarta-feira, 7 de março de 2012

A CARTOGRAFIA EM SALA DE AULA NA EXPLICAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Nas últimas décadas, a Cartografia passou por uma série de transformações, notadamente com relação às técnicas de elaboração e representação cartográfica, com ênfase para os progressos alcançados com o uso de computadores e os avanços na coleta de informações espaciais, por meio de sensores remotos. Nesse sentido, é importante analisar os processos de mudanças na arte/técnica/ciência/disciplina cartográfica, considerando as novas (geo)tecnologias e as transformações que o homem vem imprimindo no espaço geográfico nos últimos anos. Entretanto, ao lembrarmos das relações que se processam na sociedade é necessário, também, observarmos a atividade dos educadores que se atém a ensinar como o espaço geográfico é ocupado e como as relações entre os indivíduos interferem na configuração das paisagens. Desse modo, o papel do educador em suas atividades devem direcionar à criticidade dos alunos, de modo que ambos reflitam, diretamente, na formação do profissional/cidadão que está sendo formado e como este também agirá nas obras humanas e naturais.      Leia Mais...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O ATLAS GEOGRÁFICO ESCOLAR IMPRESSO NO ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA BREVE ANÁLISE DE ERROS E AUSÊNCIAS NOS MAPAS

Os Atlas Escolares em formato impresso são recursos didáticos utilizados por professores de Geografia desde que a ciência Geográfica fora institucionalizada como uma disciplina escolar sistematizada. Nesse contexto, destaca-se a forma em que o ensino da geografia é repassado tradicionalmente, que se caracteriza pela diferenciação e descrição dos lugares, objetivando a repetição excessiva das características regionais, que possibilita aos discentes, muitas vezes, apenas uma breve memorização de informações geográficas, por meio de imagens e símbolos, de forma ilustrativa, sem que ocorra a discussão crítica dos aspectos socioeconômicos das diferentes regiões da superfície terrestre. Ainda nos dias de hoje é notável que esse recurso, o atlas, tem fundamental importância para o processo de ensino-aprendizagem, não somente de geografia, mas de outras disciplinas, que, de alguma forma, estudam a superfície terrestre. Porém, em algumas escolas, observa-se que essa ferramenta não é utilizada em todo o seu potencial pelos educadores, devido ao fato de apresentarem os mapas de maneira estática, com seus conteúdos repetitivos ou descontextualizados, fazendo que esse instrumento tenha um caráter desinteressante para os educadores e alunos.    Leia mais....

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

NOVAS FERRAMENTAS APLICADAS AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE CARTOGRAFIA: OS WEBGIS

O educador possui um papel fundamental ao difundir suas ideologias ao seu público discente, e a história demonstra que esta difusão sempre esteve atrelada a grupos dominantes, onde, alguns educadores, ministram aulas expositivas tradicionais (SAVIANI, 1983), que inibem os alunos à discussão em sala, não permitindo que se demonstre o caráter político da sala de aula no modo de ver a realidade. Nesse caso, o professor tradicional sempre foi visto como a autoridade inquestionável na sala e ainda hoje, em algumas instituições, parece como o “dono da verdade” e o aluno como passivo decorador das lições (VESENTINI, 1984), assimilando fórmulas não apreendidas, por meio da conhecida decoreba.     Leia Mais...

sábado, 14 de janeiro de 2012

REVISTA GEOAMAZÔNIA - 01 - PPGEO (PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA / UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ)

 A Revista GEOAMAZÔNIA foi criada pelo Curso de Mestrado em Geografia da Universidade Federal do Pará nas áreas de Gestão Urbana e Regional, o primeiro mestrado latu sensu da região Norte. A edição número um apresenta, em sua maioria, artigos dos alunos da primeira turma do Mestrado em Geografia, além da contribuição de professores do programa e de alguns profissionais do ramo em outras instituições.
O intuito é divulgar as produções científicas produzidas no Programa de Pós-Graduação em Geografia e estimular o conhecimento na área, sem excluir a participação de outros profissionais que queiram contribuir divulgando suas pesquisas. Nesse sentido, a revista é interdisciplinar e tem a intenção de estabelecer uma troca com outras publicações de instituições nacionais e internacionais.     Leia Mais...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

INTERPRETAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE MULTITEMPORAL DE IMAGENS DE SENSORES REMOTOS: ESTUDO DE CASO DA OCUPAÇÃO E EXPANSÃO NO DISTRITO DE OUTEIRO EM BELÉM – PARÁ (1984-2008)

O sensoriamento remoto é hoje uma das ferramentas de maior importância para a obtenção de informações da superfície terrestre, tendo como princípio a obtenção dos objetos e fenômenos da superfície da Terra sem contato físico e de forma sistemática, assim como em um intervalo de tempo regular, que pode variar em dias ou anos, dependendo da revisita do sensor pela área imageada anteriormente. Para Rocha (2000), o sensoriamento remoto pode ser definido como a aplicação de dispositivos que, colocados em plataformas terrestres (torres, postes, edifícios, etc), sub-orbitais (aviões, balões, etc) ou orbitais (satélites), nos permitem obter informações sobre objetos ou fenômenos na superfície da Terra. Para a geração das informações produzidas os locais da manifestação dos fenômenos não precisam necessariamente estar próximos de onde os dados são coletados, daí o nome Sensoriamento Remoto (BLASCHKE; KUX, 2005; JENSEN, 2009).    Leia Mais...

sábado, 10 de dezembro de 2011

O USO DE ATLAS DIGITAIS NO ENSINO DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA


Para o ensino de cartografia é importante considerar o uso de todas as ferramentas disponíveis para que o educador possa explicar melhor os fenômenos que se processam no espaço geográfico. Entre essas ferramentas destaca-se o uso de atlas geográfico (como conjunto de mapas) no desenvolvimento e na sistematização do ensino de geografia, pois foram pelo uso dos atlas escolares impressos, utilizados em sala de aula, que os mapas passaram a ser utilizados como uma ferramenta de ensino nas escolas, com objetivo de auxiliar aos estudantes durante sua aprendizagem. Contudo, os atlas escolares impressos sempre foram manuseados de forma pronta e acabada, chegando às mãos dos alunos como um objeto externo à sua realidade, meramente como um recurso ilustrativo, sem vinculação direta com o assunto trabalhado em sala. Esse fato, na maioria das vezes, se deve pela falta de uma postura de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem de quem trabalha com este recurso e de quem os idealiza.    Leia Mais....

domingo, 27 de novembro de 2011

A REPRESENTAÇÃO ESPACIAL E A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA

As representações espaciais estão presentes na vida do Homem, antes mesmo da escrita e da fala. Por meio de símbolos e desenhos é que o Homem representa suas primeiras apreensões do real, em que delimita e ocupa efetivamente o seu território (MORALES, 2008). No entanto, com o avanço das técnicas cartográficas e por meio do uso de recursos modernos que possibilitaram o Homem a ocupar os diversos lugares da Terra, criando cidades, estados, e outros fenômenos e objetos, a representação espacial passou a ganhar formas mais precisas por meio de representações cartográficas mais próximas do real. Seguindo convenções internacionais – principalmente a partir dos últimos séculos, estas representações simbólicas foram sendo aperfeiçoadas com o advento das fotografias aéreas e, posteriormente, com o desenvolvimento de imagens de sensores remotos embarcados em satélites, fato que não era possível em tempos passados, onde a produção cartográfica – basicamente de mapas impressos em papel, era artesanal......   Leia mais...