terça-feira, 8 de março de 2016

I CICLO DE PALESTRAS E DEBATES DO GAPTA - 06 a 08 de Julho de 2016

APRESENTAÇÃO:

 Grupo Acadêmico Produção do Território e Meio Ambiente na Amazônia - GAPTA tem como objetivo unir alunos da graduação e da pós-graduação (alunos do curso de Mestrado em Geografia da UFPA e outras áreas afins), assim como, o intercâmbio com outros pesquisadores em universidades no Pará, no Brasil e no exterior, com intuito de contribuir com as análises sobre a dinâmica territorial do desenvolvimento, questões referentes ao meio ambiente amazônico e a gestão territorial urbana e rural na Região Amazônica, produzindo reflexões que possam contribuir com o avanço do conhecimento dentro das ciências humanas, especialmente da Geografia, e outras áreas do conhecimento.

Nesse sentido, o GAPTA apresenta o I CICLO DE PALESTRAS E DEBATES DO GAPTA, que objetiva reunir e debater questões de interesse do GAPTA e que foram fruto de pesquisas de seus pesquisadores e discentes nos últimos anos. A proposta busca um diálogo e a divulgação das pesquisas, como forma de contribuir com a produção científica e a qualificação do debate da Geografia Paraense.

Serão emitidos certificados de participação/ouvinte e apresentação de trabalhos. A organização do evento publicará nos anais os resumos completos que seguirem as normas requeridas. Os autores dos melhores trabalhos serão convidados a elaborar o artigo completo para publicação no Boletim Amazônico de Geografia e/ou na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará.

PÚBLICO:
O evento destina-se a profissionais, alunos de pós-graduação e de graduação dos cursos de geografia e áreas afins que tenham interesse em discutir sobre a geografia paraense. Serão inscritos 80 (oitenta) participantes.
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES:
Dia: 06/07/2016 (Quarta)
Manhã:
08:00 às 09:00 - Credenciamento
09:20 às 11:00 - Conferência de Abertura: “Territorialidades e Impactos da Mineração”
Prof. Dr. Maria Célia Coelho (PPGEO/UFRJ)
- Prof. Dr. João Marcio Palheta (Mediador)
11:30 - Homenagens do GAPTA
12:00 às 14:00 - Intervalo para o Almoço

Tarde:
Mesas redondas
14:00 às 16:00“Grandes Projetos e Impactos Territoriais”.
- Prof. Dr. João Marcio Palheta (PPGEO/UFPA)
- Prof. Dr. José Antônio Herrera (UFPA Altamira)
- Doutorando Jondison Rodrigues (NAEA/UFPA)
Mestranda Glaucia Medeiros (Mediadora)
16:00 às 16:30 - Intervalo
16:30 às 18:30“Amazônia Paraense: territorialidades, desenvolvimento e identidade cultural”.
- Dr. Prof. Ricardo Ângelo Lima (PMDR/UNIFAP)
- Prof. Dr. Gilberto de Miranda Rocha (PPGEO-PPGEDAM/UFPA)
- Prof. Dr. Jovenildo Rodrigues (PPGEO/UFPA)
Prof. Dr. João Marcio Palheta (Mediador)

Dia: 07/07/2016 (Quinta)
Manhã:
Mesas redondas
08:00 às 10:00 - “Socioterritorialidades e Uso dos Recursos Naturais por Comunidades Amazônidas”.
- Prof. Dr. Luis Otávio do Canto Lopes (PPGEDAM/UFPA)
- Profª. Me. Gracilene Castro (SEDUC/GAPTA)
- Prof. Me. Rosemildo Lima (ETRB/GAPTA)
- Prof. Dr. Christian Nunes (Mediador)
10:00 às 10:30 - Intervalo
10:30 às 12:30 - “Representação Espacial e Territorialidades”.
- Prof. Dr. Christian Nunes da Silva (PPGEO/UFPA)
- Prof. Me. Carlos Jorge Castro (UEPA)
- Prof. Me. Wellington Alvarez (UFPA Altamira)
Mestrando Odair Aragão Alves(Mediador)
12:00 às 14:00 - Intervalo para o Almoço

Tarde:
14:00 às 18:00 – Comunicações Livres: Apresentação Oral de Trabalhos
           
Dia: 08/07/2016 (Sexta)
Manhã:
Mesas redondas
08:00 às 10:00 - “Território, Segurança Pública e Criminalidade”.
-  Prof. Dr. Clay Chagas (PPGEO/UFPA)
- Prof. Doutorando João Garcia (NAEA/UFPA)
- Mestranda Marcele Silva (PPGEO/UFPA)
- Mestranda Lorena Santana (Mediadora)
10:00 às 10:30 - Intervalo
10:30 às 12:30 - “Geografia Agrária e Dinâmicas Socioterritoriais no Campo”.
- Profª. Drª. Indira Marques (PPGEO/UFPA)
- Prof. Dr. João Nahum (PPGEO/UFPA)
- Prof. Doutorando Adolfo Costa Oliveira (FGC/UFPA)
- Prof. Me. Milvio Ribeiro (Mediador)
12:00 às 14:00 - Intervalo para o Almoço

Tarde:
14:00 às 18:00 – Comunicações Livres: Apresentação Oral de Trabalhos
Noite:
18:30 às 20:30 – Lançamento de Livros do GAPTA.


APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS:
Serão aceitos, para apresentação oral e publicação nos anais do evento, trabalhos resultantes de pesquisas sobre o espaço geográfico amazônico que sigam os seguintes critérios:
Formato (Resumo Expandido):
- Mínimo de 6 e máximo de 10 páginas;
- Estrutura de Artigo Científico (Título, Autor, Minicurriculo, Resumo (Português-Inglês), Palavras-chave (Português-Inglês), Introdução, Objetivos, Procedimentos Metodológicos, Resultados, Considerações Finais, Referências Bibliográficas);
- Fonte Times New Roman, Tamanho 12, Espaço entre linhas 1.5. Margens 2 cm.
- Normas da ABNT (6023/2002).
- Envio de trabalhos para: gaptaufpa@gmail.com até: INSCRIÇÕES DE TRABALHOS ENCERRADAS
OBS-1: Serão aceitos somente os trabalhos que seguirem as normas do evento.

INSCRIÇÃO
Os participantes deverão preencher a ficha de cadastro do evento:
INSCRIÇÕES ENCERRADAS

Nome:

Email/Celular:

Instituição:
Curso:
Investimento*:
(    ) Profissional ou Aluno de Pós-Graduação (60,00 R$)
(    ) Aluno de Graduação (40,00 R$)

* Valores até  31/05/2016. No dia do evento a inscrição terá um acréscimo de 20%.

As inscrições serão realizadas via internet. O valor da inscrição deverá ser depositado na conta:

Banco do Brasil
Agência: 0558-4
Nº. Conte Corrente: 19.328-3
Em nome de Christian Nunes da Silva

O comprovante de depósito e a ficha de cadastro preenchida pelo participante deverão ser enviadas por email (gaptaufpa@gmail.com) para confirmação da inscrição e para confecção dos certificados.

LOCAL: Auditório do Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (CEAMAZON), End.: Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá - Avenida Perimetral 2651, Prédio 01, Belém (PA.)


REALIZAÇÃO:
GRUPO ACADÊMICO PRODUÇÃO DO TERRITÓRIO E MEIO AMBIENTE NA AMAZÔNIA

COMISSÃO ORGANIZADORA:
Christian Nunes, João Marcio Palheta, Ricardo Ângelo Lima, Clay Anderson Chagas, Adolfo Costa, Glaucia Medeiros, Geovani Farias, Odair Alves, Joandreson Barra, Hugo Pinon, Thiago Vilhena, Elias Silva, Andressa Kzan.

APOIO E PATROCÍNIO:
- Universidade Federal do Pará
- Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UFPA)
- Programa de Pós-Graduação em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (PPGEDAM/UFPA)
- Programa de Pós-Graduação em Mestrado em Desenvolvimento Regional (PPGMDR/UNIFAP)
- Faculdade de Geografia e Cartografia (FGC/UFPA)
- Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP)
- Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB/Seção Belém)

Contatos e Informações:

Universidade Federal do Pará
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de Geografia e Cartografia
(SALA DO GAPTA/UFPA)
Avenida Augusto Corrêa n.01- Campus Básico
Cep: 66.075-110
Tel: (55) (91) 3201-8194

quarta-feira, 25 de março de 2015

Artigo internacional publicado no Journals Modern Economy

Modern Economy
Modern Economy, 2014, 5, 1053-1063 Published Online October 2014 in SciRes. 
DOI: 10.4236/me.2014.511097 
Em outubro de 2014 foi publicado no Journals Modern Economy, o artigo internacional:

Territorial Planning in the Amazonian Mining Towns of the State of Para (Brazil)
Planejamento Territorial na Amazônia Mineração em Municípios do Estado do Pará (Brasil)


Resumo

Os territórios explorados por grandes projetos de mineração da Amazônia no Pará, região Norte do Brasil, causaram impactos socioeconômicos de diferentes complexidades, debatendo sobre o papel da mineração como uma ferramenta para o planejamento territorial nas cidades-sede que abrigam grandes projetos de mineração, criando dinâmicas econômicas e sociais, fazendo com que o efeito multiplicador de grandes projetos de mineração sejam um indicador de desenvolvimento local da economia mineral nos municípios de Pará.

O principal objetivo deste artigo é apresentar os principais impactos causados ​​pelas atividades de mineração nos municípios do Pará. Um documentário e análise bibliográfica foram necessários para a elaboração textual, além de pesquisa de campo na área de estudo. Podemos observar que a mineração é uma importante atividade produtiva, mas tem causado mudanças significativas no território do Pará, bem como na economia e no meio ambiente, e no modo de vida das populações locais.

Palavras-chave

Mineração, território, Carajás, Amazônia



Baixe o texto completo em PDF e em inglês:
http://www.scirp.org/journal/PaperDownload.aspx?paperID=50579


                                                  

terça-feira, 3 de junho de 2014

FERRAMENTAS APLICADAS NO ENSINO DE CARTOGRAFIA: O ATLAS GEOGRÁFICO DIGITAL, O WEBGIS E OS JOGOS DIGITAIS INTERATIVOS (Christian Nunes da Silva)

Este artigo foi publicado no ano de 2013, na revista "GEOSABERES - Revista de Estudos Geoeducacionais", e tem como objetivo analisar e discutir sobre alguns Objetos de Aprendizagem (atlas geográfico digital, webgis e jogos digitais Interativos) (CASTELLAR; SACRAMENTO; MUNHOZ, 2011) que podem ser utilizados por educadores em sala de aula, como recurso no processo de ensino-aprendizado de cartografia, nos ensinos fundamental e médio. Essa discussão surgiu a partir da análise realizada por alunos da graduação do curso de Geografia da UFPA, durante a disciplina Introdução ao Ensino de Cartografia, nos anos de 2011 e 2012, onde foi observado que essas ferramentas ainda não são utilizadas em todo seu potencial pelos educadores de Geografia. Nesse sentido, propõem-se uma breve discussão, a partir da análise de alguns exemplos selecionados, sobre como essas tecnologias podem tornar-se recursos de fundamental importância para o ensino de Cartografia e Geografia, e como devem ser utilizados e aplicados em sala de aula pelos educadores de forma crítica, permitindo aos alunos uma aprendizagem adequada do espaço geográfico.   Leia Mais...

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PROCURANDO O MAPA PERFEITO*



Saudações a todos... Neste post vamos realizar uma breve discussão sobre a “perfeição” nos mapas que produzimos. Esse debate surgiu em uma aula de cartografia, onde percebemos as dificuldades de ter um produto cartográfico perfeito que, apesar dos avanços das tecnologias disponíveis, devem ser idealizados segundo a necessidade de representação do usuário, informações do tema tratado e das influencias que o elaborador sofre em seu cotidiano.

Assim, é importante que antes de elaborarmos um mapa – ou outra representação espacial, devemos saber qual será o uso para este produto e quais os indivíduos que utilizarão o produto cartográfico criado. As possibilidades são grandes: monitoramento ambiental, segurança pública, transportes, manejo de recursos naturais, análises espaciais urbanas, etc. Com a utilização do mapa, o elaborador expressa, por meio de técnicas de desenho e um conhecimento das geometrias dos lugares, a representação dos objetos e fenômenos que se apresentam no espaço geográfico, que se dá de acordo com uma escala de trabalho, isto é, conforme um determinado “lugar” de onde se vê o fenômeno.

Todos os produtos cartográficos (croquis, globos, mapas, cartas, maquetes, plantas, imagens, etc...) nada mais são do que uma generalização, redução e simplificação da realidade, que tentam representar graficamente e simbolicamente o espaço real que se conhece ou que se tem a pretensão de explorar. Saber se localizar e transmitir com precisão sua própria localização em formato de mapas é uma das características da comunicação cartográfica que só os seres humanos possuem. Essa forma de comunicação é universal para os seres humanos, onde o leitor do mapa, independente do idioma ou país, reconhecerá as formas dos rios, estradas, cidades e outros objetos, de acordo com as percepções comuns que todos têm da superfície terrestre, assim sendo, de acordo com as formas, cores, texturas, orientações, que foram criadas por meio da padronização dos símbolos que simulam o que vemos no espaço geográfico.

Antes de mais nada, os mapas elaborados devem possuir informações mínimas dos objetos ou fenômenos que são representados, devem responder questões básicas para o leitor (O que? Onde? e Quando?), de forma que se tornem auto-explicativos, pois tratam-se de publicações independentes, ou que são direcionados ao entendimento de uma temática principal, que facilita sua leitura. Porém, desde antes de começar a elaborar um mapa é importante sabermos que, na cartografia, não existe um mapa perfeito, pois a representação do real nunca será completa, já que depende do conhecimento aprofundado de um lugar, que é visto de diferentes maneiras por seus usuários e quanto mais informações colocarmos no mapa, tentando abarcar toda a complexidade do real, mais estaremos “poluindo-o”, de tal forma que ficará ilegível pelo acúmulo de informações e simbolização excessiva.

Nesse sentido, como o espaço geográfico é dinamico e não estático, o mapa sempre estará desatualizado, a partir de sua impressão, pois novos fenômenos, objetos, percepções e entendimentos surgem de acordo com o ponto de vista do usuário e de seu relacionamento com a paisagem cartografada. Assim, na análise de um mapa sempre notaremos ausências ou imprecisões quanto aos elementos principais, mais precisamente, problemas na: escala, orientação, projeção, fonte, legenda, título, no “corpo do mapa”, ou em outros elementos; pois a própria curvatura da Terra nos direciona a erros na localização de lugares ou na apresentação simbólica dos objetos e fenômenos, que não seguem perfeitamente as normatizações que as técnicas cartográficas sugerem, o que pode contribuir para a apreensão incorreta das representações do espaço geográfico pelos alunos/leitores/usuários.

A complexidade, ou facilidade, que o mapa terá dependerá, principalmente, de algumas especificidades:

1) Do nível cognitivo ou da formação escolar do usuário: isto é, da especialidade de cada mapeador saber distinguir o mapa produzido. Desse modo, um biólogo entenderá o mapa diferente do que um geólogo, geógrafo, engenheiro e assim por diante. A (multi, inter, trans) disciplinariedade dos mapas refletem o conhecimento de seu elaborador. Assim, quanto mais “treinada” a visão do mapeador/elaborador de mapas, mais complexo será o produto cartográfico produzido e vice-versa, daí teremos mapas simples e complexos para públicos diferenciados;

2) Das instituições, organizações e ideologias do elaborador: De alguma forma, direta ou não, todos os indivíduos estão vinculados a instituições/organizações políticas e ideológicas, que influenciam em suas práticas e, consequentemente, repercutem nos produtos e/ou atividades realizadas. O elaborador do mapa deve cultivar a prática da imparcialidade, para que seus mapas não sejam tendenciosos e partidários, mas que estimulem o sentido crítico de seus leitores na busca por um entendimento próprio dos fenômenos;

3) Das ferramentas (geo)tecnológicas (softwares e hardwares) disponíveis para a elaboração do mapa: É necessário enfatizar que existem diversos programas e equipamentos direcionados à elaboração e disseminação dos mapas. Se antes o usuário necessitava do estudo de campo para compreender o fenômeno estudado, nos dias de hoje as imagens de sensores remotos nos dão a capacidade de perceber objetos no espaço geográfico sem sairmos do laboratório, bastando somente a capacitação técnica para a manipulação das tecnologias. A precisão e a melhoria nas resoluções (radiométrica, temporal, espectral e espacial) possíveis pelo avanço da informática dos últimos anos e também da aeronáutica (com os satélites, aviões e os VANT**), tornaram-se aliados significativos que foram incorporados aos conhecimentos já produzidos pelas chamadas geotecnologias mais antigas (bússola, astrolábio, etc) e que vem influenciando diretamente na qualidade dos mapas produzidos e nas formações dos profissionais que trabalham na área (geo)cartográfica;

4) Do fenômeno ou objeto que está sendo representado: Um mapa ideal (e não perfeito) será reflexo da quantidade de informações já colecionadas sobre uma temática de análise. Dessa forma, quanto mais conhecemos um determinado tema, mais poderemos encontrar novas aplicações para o conhecimento reunido, isto é, se pouco se conhece sobre um determinado assunto mais limitada será a produção cartográfica sobre esse assunto. Quando escolhemos temáticas que já são conhecidas pela comunidade científica, por exemplo, torna-se simplificado o cruzamento de informações diversas, para a construção de novos conhecimentos, em que a formação do elaborador terá influencia direta na complexidade do produto criado;

5) Da capacidade de leitura e entendimento dos usuários: Os mapas elaborados não são feitos para o elaborador/mapeador ler, mas sim para um público-alvo de usuários, que tem necessidades especificas, estes últimos devem estar preparados para ler os mapas disponíveis, segundo o seu nível cognitivo (idade, grau de escolaridade, experiência de vida, etc), pois, dependendo da complexidade o mapa pode não atender as necessidades daqueles para o qual foi feito, ou pode ser simples demais para um leitor melhor preparado. É importante enfatizar que o avanço tecnológico por qual passa a cartografia – e outras ciências, não deve enfraquecer a análise crítica contida nos mapas, pois as chamadas geotecnologias – tecnologias de processamento computacional da informação espacial, tem a facilidade de produzir mapas de maneira mecânica, sem a análise crítica de seu formulador e/ou leitor.

Essas cinco características são fundamentais para que o mapa seja ideal ou adequado para um determinado uso. A perfeição não cabe ao elaborador de mapas, pois a realidade e seus atributos são muito maiores do que se pode colocar em uma folha de papel ou tela de computador. Ao mapeador resta a busca constante por um produto “mais bonito”, preciso e que agregue mais conhecimento, assim como a cartografia deve ser entendida, como arte, técnica e ciência.

Espero ter contribuído na leitura e entendimento dos mapas com este post. Desejo a todos boa sorte na busca do “mapa perfeito”, mesmo sabendo que jamais representaremos fielmente em um mapa tudo o que vemos na realidade.



 De: Christian Nunes da Silva

* Para melhor entendimento falaremos genericamente do “mapa” como representante de uma vasta gama de possibilidades de representação espacial e de produtos cartográficos, como o globo, maquete, planta, carta, imagem de sensores, modelos digitais, etc.
** VANT – Veiculo Aéreo Não Tripulado.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

TERRITÓRIO E MINERACAO NA AMAZÔNIA PARAENSE NORTE DO BRASIL

A pesquisa aqui apresentada tem como área de estudo o antigo município de Marabá e foi realizada no período de 2004 a 2008. No passado, a área correspondente  ao antigo município de Marabá foi dominada pelas elites oligárquicas tradicionais  (Mutran, Almeida, Moraes, entre outras). Atualmente, nos municípios que compõem o  antigo município de Marabá (Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte), o “poder local” é disputado por uma nova elite  (composta de representantes de empresários e pecuaristas), pelas antigas elites (foreiros da castanha tornados pecuaristas ou seus representantes) e pelos diferentes movimentos  sociais. As relações anteriormente vigentes vêm se modificando dinamicamente, alterando as formas de gestão municipal e territorial com vistas a solucionar conflitos através de mudanças nas formas de atuações.Leia Mais,,,,,

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O USO DO TERRITÓRIO E AS RELAÇÕES DE PODER NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA

O trabalho teve como objetivo analisar as relações de poder e as novas territorialidades tendo como base a configuração de um novo território a partir da instalação do complexo ALBRAS/ALUNORTE, analisando as relações de poder que se circunscrevem no território a partir da interação entre a Prefeitura do município, as empresas ALBRAS/ALUNORTE e o Centro Comunitário do Bairro Novo Horizonte, e que se expressam no uso do território do referido bairro. Desse modo, o identificamos como um ponto no município onde ocorrem encontros e desencontros, marcados por visões de mundo e temporalidades totalmente diversas manifestadas em diferentes formas de uso e conseqüentemente em diferentes territorialidades. O território constitui-se, dessa forma, como um ponto privilegiado, sob o qual se expressam as várias relações de poder, em que uns buscam condições de reprodução do capital, outros almejam condições de trabalho e aqueles que buscam, além disso, o espaço constituído pelas coisas mais simples da vida. E, a relação entre os atores que produzem o território e cria um processo de interação que permite tanto a comunicação quanto à troca de energia e matéria..... Leia Mais...

sábado, 3 de agosto de 2013

As company towns e a gestão do poder local: o uso do território em Carajás

João Márcio Palheta da Silva

A implantação de grandes obras na Amazônia tem provocado muitos impactos sócioambientais, principalmente para os seus habitantes, os quais sofrem reflexos imediatos desses projetos. Nas cidades que estão sob a área de influência de grandes grupos econômicos, como é o caso da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) no sudeste paraense, podem ser observadas diferentes paisagens urbanas, principalmente muitos contrastes com o seu entorno. Assim, a distribuição de serviços e recursos técnicos-científicos-informacionais (Santos, 1994) e a precariedade de qualidade de vida no seu entorno são fatores presentes nessas cidades próximas as company towns, cidades-empresas que pertencem a esses grupos econômicos na Amazônia brasileira....Leia Mais...